segunda-feira, março 30, 2009

Existem três componentes em qualquer experiência: há o estímulo externo, uma interpretação interna e uma resposta biológica do corpo. Então, considerando essas três coisas, podemos dizer que talvez possamos mudar o ambiente e, algumas vezes, isso é possível, outras, não.Se ficar preso em um engarrafamento lhe causa muito estresse, então você pode mudar o ambiente, pode sair para trabalhar mais cedo, ou ir trabalhar mais tarde, mudar de emprego ou de casa.

Então, primeiro você pergunta: "O que posso fazer para mudar o que vejo como uma ameaça para mim e para o ambiente? Como posso mudar o estímulo externo?"


A segunda coisa que se pode fazer é dizer: "Muito bem! Não posso mudar o estímulo externo; o que posso fazer para reinventá-lo, para mudar o contexto do estímulo, para entender a oportunidade em seu bojo?" Em outras palavras, como posso fazer uma limonada só tendo limões?Então, isso é reinventar, reinterpretar, mudar o contexto, e existem muitas maneiras cognitivas e perceptivas de fazer isso.


A terceira coisa que se pode fazer é mudar sua resposta biológica.Você não muda o estímulo, não muda o contexto, mas pode mudar sua resposta biológica aprendendo a relaxar seu corpo ou aquietar sua mente. É aí que coisas como treinamento autógeno, reflexologia, relaxamento muscular progressivo, massagem, meditação e técnicas psicofisiológicas assumem um papel importante.


Não há qualquer resposta pronta para todo mundo, mas quando você observa uma pessoa, você vê como a vida dela está transcorrendo, e você a ensina a como assumir responsabilidade por suas emoções, como vivenciá-las, identificá-las, exprimi-Ias, liberá-las, compartilhá-las, e como celebrar a experiência de vida sem criar intoxicação emocional e turbulência tóxica em seu sistema de mente-corpo.


Deepak Chopra


Ser é um requisito básico. Se você for, a coragem surge como consequência disso. Se você for, surgirá um grande desejo de aventura, um grande desejo de explorar – e quando você estiver pronto para explorar, conseguirá relacionar-se. Relacionar-se é explorar – explorar a consciência do outro, explorar o território do outro. Mas quando você explora o território do outro, tem de deixar e aceitar que o outro o explora a si; não pode ser um caminho unidireccional. E você só poderá permitir que o outro o explore quando tiver alguma coisa, algum tesouro, dentro de si. Então não haverá medo. De facto, você convida a pessoa, você recebe a pessoa, convida-a a entrar, você quer que ela entre. Você quer que ela descubra o que você descobriu dentro de si mesmo, você quer partilhar isso. Primeiro seja, depois poderá relacionar-se – e lembre-se: o relacionamento é bonito. Mas primeiro seja. Uma pessoa feliz, cujas energias começam a transbordar, que se torna uma flor, tem de se relacionar. Não é uma coisa que tenha de aprender a fazer, é uma coisa que começa a acontecer. Mas descubra primeiro o seu centro. Antes de poder relacionar-se com qualquer pessoa, relacione-se consigo mesmo. É esse o requisito básico que tem de ser preenchido. Sem ele, nada é possível. Com ele, nada é impossível.


Osho
Esta foto originou o artigo intitulado "O Abraço Que Resgata".
Esse artigo fala sobre a primeira semana de vida de duas crianças gêmeas. Cada uma estava numa incubadeira e uma delas não tinha perspectiva de sobrevivência.

Uma enfermeira foi contra as regras hospitalares e colocou as duas crianças juntas numa única incubadeira.Depois de colocadas juntas, a mais saudável estendeu o braço e o colocou sobre os ombros de sua irmã.
Minutos depois o coração da mais frágil teve seus batimentos estabilizados e sua temperatura foi a níveis normais. Isso vem demonstrar que já nascemos sabendo o valor do abraço.


Assim sendo:
Seja qual for o seu momento agora, sinta o meu abraço.
Se a tristeza tomou forma no seu coração, que o meu abraço possa levar-lhe alguma alegria.
Se você estiver passando por algum tipo de privação, que o meu abraço possa fazer com que você tenha Fé no dia de amanhã.
Se o Amor não tem marcado presença em sua Vida, que o meu abraço possa
dar-lhe a confiança de que ele está a caminho.
Se a solidão tem sido sua mais constante companhia, que o meu abraço
possa fazer com que você sinta-se menos só.
Se a incompreensão de alguns tem machucado você, que o meu abraço lhe
demonstre que aceito você exatamente como é.
Se ao olhar-se no espelho, você não se satisfaz com sua aparência, que o meu abraço possa demonstrar que o que vejo em você vai além das aparências e é muito belo.
Se algum tipo de moléstia está afetando você, que o meu abraço possa alcançar o seu sistema imunológico, fazendo com que suas defesas naturais se acelerem.
Se aconteceu a perda de algum ente querido, que o meu abraço consiga ser o companheiro consolador da sua saudade.
Seja qual for o seu momento agora, sinta o meu abraço e lembre-se de Deus, grande arquiteto que nos fez.
Neste momento Ele está presente.
Na verdade, Somos Três!


Silvia Schmidt
http://humancat.com/Recanto

sexta-feira, março 20, 2009

Se há ciúme, não há amor

O ciúme é uma parte secundária do sexo. Sempre que você tem um desejo sexual em sua mente, uma manifestação sexual em seu ser, ou se sente sexualmente atraído por alguém, o ciúme entra em cena porque você não está amando. Se você ama, o ciúme não aparece. Tente entender a coisa toda. Sempre que você está ligado sexualmente, fica com medo, pois, na verdade, o sexo não é um relacionamento, e, sim, uma exploração, uma utilização. Se você está apegado a uma mulher ou a um homem sexualmente, fica sempre com medo de que essa pessoa possa ir embora com outra. Não há um relacionamento real. É apenas uma exploração mútua. Vocês estão explorando um ao outro, mas não amam, e vocês sabem disso, por isso têm medo. Esse medo torna-se ciúme, e você começa a não permitir certas coisas. Começa a vigiar. Toma todas as medidas de segurança para que o homem não possa olhar para outra mulher. Só o olhar já é um sinal de perigo. O homem não deve falar com outra mulher... Você sente medo de que ele possa ir embora.


Você fecha todos os caminhos, todas as portas.Mas aí surge um problema. Quando todas as portas são fechadas, o homem torna- se morto, a mulher torna- se morta, ambos tornam- se prisioneiros, escravos, e não se pode amar algo morto. Você não pode amar alguém que não é livre, pois o amor só é belo quando é dado livremente, voluntariamente, quando não é tomado, pedido, forçado. Primeiro você toma medidas de segurança. Então a pessoa torna-se morta, como um objeto. Um amado ou amada podem ser pessoas, mas a esposa ou o marido tornam-se objetos para serem vigiados, possuídos, controlados. E quanto mais você controla, mais está aniquilando, pois a liberdade é perdida. E a outra pessoa pode ficar ali por outras razões, mas não por amor, pois como você pode amar alguém que o possui? Você sente que essa pessoa é um inimigo.
O sexo cria o ciúme, que é secundário. Portanto, a questão não é como eliminar o ciúme. Você não pode eliminá-lo, pois não pode eliminar o sexo. A questão é como transformar o sexo em amor. Então, o ciúme desaparece. Se você ama uma pessoa, o próprio amor é garantia e segurança suficiente. Se você ama uma pessoa, sabe que ela não pode ir com mais ninguém. E se ela for, foi. Nada pode ser feito. O que você pode fazer? Pode matar a pessoa... mas uma pessoa morta não serve para muita coisa. Quando você ama alguém, confia que ele não vai embora com ninguém. Se ele vai, é porque não há mais amor, e nada pode ser feito. O amor traz essa compreensão. Não há ciúme. Portanto, se há ciúme, saiba que não há amor. Você está fazendo um jogo; está escondendo o sexo atrás do amor. O amor é apenas uma fachada; a realidade é o sexo. Somente através do outro você se torna consciente do seu ser interior. Apenas num relacionamento profundo o amor de alguém ressoa em você, e dá vida à sua profundeza.
Somente através do outro você descobre a si mesmo. Existem dois meios de se descobrir: um é a meditação - sem ninguém, você busca suas profundezas. O outro é o amor - com alguém, você busca suas profundezas. A outra pessoa se torna a raiz, a causa para você penetrar em si mesmo. O outro cria um círculo. E os dois amantes ajudam um ao outro. Quanto mais profundo o amor, mais os amantes se sentem profundos. Seus seres interiores se revelam.


Desse modo não há ciúmes. O amor não pode ser ciumento. É impossível. O amor é sempre confiante. E se algo acontece que vem quebrar sua confiança, você tem de aceitar.Nada pode ser feito a esse respeito, pois qualquer coisa que você faça irá destruir o outro. E alguém que realmente ama o outro, é incapaz de destruí-lo. A confiança não pode ser forçada. O ciúme tenta frçá-la. O ciúme tenta obrigar você a fazer todo o esforço para que a confiança seja mantida. Mas a confiança não é algo para ser mantido. Ela existe ou não existe. E eu digo que nada pode ser feito a esse respeito. Se existe, você pode ir adiante; se não existe, é melhor separar-se da outra pessoa. Não lute, pois estará perdendo o seu tempo, a sua vida. Se você ama alguém, e há um encontro profundo dos dois seres, isso é bom e belo. Mas se esse encontro não está acontecendo, separem- se. E não crie nenhum conflito ou luta por causa disso, pois nada será conseguido através de luta, e seu tempo será perdido, e sua capacidade de amar prejudicada. Você poderá repetir tudo de novo com outra pessoa. Se não há confiança, separem-se. E quanto mais cedo, melhor. Para que você não se destrua, não se prejudique. E sua capacidade de amar permaneça viva e fresca, e você possa amar outra pessoa. Procure em outro lugar, procure uma pessoa que irá amar você. Não fique preso à pessoa errada, que não lhe serve. Não fique com raiva. Isso não adianta nada. E não tente forçar uma confiança. Ninguém pode forçá-la; isso nunca acontece.


Você perderá tempo e energia e talvez acorde quando nada mais puder ser feito. Separe-se. Ou confie, ou vá embora. O amor sempre confia. E se ele acha que a confiança não é mais possível, ele simplesmente vai embora de uma forma amigável. Não há conflito nem luta. O sexo cria o ciúme. Encontre, descubra o amor. Não faça do sexo a coisa básica. Ele não é a coisa básica. A Índia perdeu muito com os casamentos arranjados. O amor é um estado de ser. Seja amoroso.
Torne-se amoroso. E se você amar, mais cedo ou mais tarde aparecerá uma pessoa para você, pois um coração amoroso acaba encontrando outro coração amoroso. Isso sempre acontece. Você encontrará a pessoa certa. Mas se você for ciumento, não encontrará; se você só quer sexo, não encontrará; se quer apenas segurança, não encontrará. O tornar-se amoroso é um caminho perigoso... e só os que têm preparo e coragem podem trilhá-lo. E eu digo o mesmo para o caminho da meditação - ele é só para os corajosos. E há apenas dois caminhos para se chegar ao Divino: meditação e amor. Descubra qual é o seu caminho, qual pode ser o seu destino.



Osho

terça-feira, março 17, 2009

Oração à mim mesmo


Que eu me permita olhar e escutar e sonhar mais. Falar menos. Chorar menos. Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que prepotentemente penso que têm. Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os saber sonhos.


Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; aqueles que morrem e ressuscitam a cada novo fruto, nova flor, novo calor, nova geada, a cada novo dia.


Que eu possa sonhar o ar, o mar, o amar.


Que eu me permita o silêncio das formas, dos movimentos, do impossível, da imensidão de toda profundeza.


Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, alma, ouve e só ela, alma, responde).


Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.


Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.


Que eu saiba perder meus caminhos mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.


Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis e desperte com o coração cheio de esperanças.


Que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez.


Que eu me permita ser mãe, ser pai e, se for preciso, ser órfão.


Que eu saiba respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.


Que eu possa amar e ser amado.


Que eu possa amar mesmo sem ser amado. Fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.


Que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.


Amém.



Oswaldo Antônio Begiato

segunda-feira, março 16, 2009

O Convite

Não me interessa o que você faz para viver. Quero saber o que você deseja ardentemente, e se você se atreve a sonhar em encontrar os desejos do seu coração.


Não me interessa quantos anos você tem. Quero saber se você se arriscaria a aparentar que é um tolo por amor, por seus sonhos, pela aventura de estar vivo.


Não me interessa quais os planetas que estão em quadratura com a sua lua. Quero saber se você tocou o centro de sua própria tristeza, se você se tornou mais aberto por causa das traições da vida, ou se tornou murcho e fechado por medo das futuras mágoas.


Quero saber se você pode sentar-se com a dor, minha ou sua, sem se mexer para escondê-la, tentar diminuí-la ou tratá-la.


Quero saber se você pode conviver com a alegria, minha ou sua, se você pode dançar loucamente e deixar que o êxtase tome conta de você dos pés à cabeça, sem a cautela de ser cuidadoso, de ser realista ou de lembrar das limitações de ser humano.


Não me interessa se a história que você está contando é verdadeira. Quero saber se você pode desapontar alguém para ser verdadeiro com você mesmo; se você pode suportar acusações de traição e não trair sua própria alma.


Quero saber se você pode ser leal, e portanto, confiável.
Quero saber se você pode ver a beleza mesmo quando o que vê não seja bonito todos os dias, e se você pode buscar a fonte de sua vida da presença de Deus.

Quero saber se você pode conviver com o fracasso, seu e meu, e ainda postar-se à beira de um lago e gritar à lua cheia prateada: "Sim!


Não me interessa saber onde mora e quanto dinheiro você tem. Quero saber se você pode levantar depois de uma noite de tristeza e desespero, cansado e machucado até os ossos e fazer o que tem que ser feito para as crianças.


Não me interessa quem você é, como chegou até aqui. Quero saber se você vai se postar no meio do fogo comigo e não vai se encolher.


Não me interessa onde ou o que ou com quem você estudou. Quero saber o que o segura por dentro quando tudo o mais fracassa.


Quero saber se você pode ficar só consigo mesmo e se você verdadeiramente gosta da companhia que consegue nos momentos vazios .



Oriah Mountain Dreamer

domingo, março 08, 2009


"As mulheres honram o seu Caminho Sagrado
quando se dão conta do conhecimento intuitivo
inerente a sua natureza receptiva.
Ao confiar nos ciclos dos seus corpos e permitir
que as sensações venham à tona dentro deles,
as mulheres vêm sendo videntes e
oráculos de suas tribos há séculos.
As mulheres precisam aprender a amar,
compreender, e, desta forma,
curar umas às outras.
Cada uma delas pode penetrar
no silêncio do próprio coração para que
lhe seja revelada a beleza
do recolhimento e da receptividade".



Jamie Sams