quarta-feira, novembro 12, 2008

Círculos de Mulheres




Círculos de Mulheres podem ser vistos
como um movimento evolucionário e revolucionário
que está escondido por trás de uma imagem aparente :
parece ser apenas um grupo de mulheres reunidas,
mas cada mulher e cada Círculo está contribuindo
para algo muito maior.


Jean Shinoda Bolen, O Milionésimo Círculo

quinta-feira, novembro 06, 2008


Só por hoje não sinta raiva e não fique zangado.
Só por hoje abandone as preocupações.
Só por hoje agradeça as bênçãos.
Só por hoje faça seu trabalho honestamente.
Só por hoje seja gentil com o próximo e
com todos os seres vivos.

Só por hoje...

...a cada dia!

terça-feira, novembro 04, 2008


O Conselho da Avós


No outono de 2004, treze avós nativas de todo o mundo - as Américas: Norte Distante, Norte, Sul e Centro; África; e Ásia - se encontraram em um centro de retiro no estado de Nova Iorque e concordaram em formar uma aliança.


Elas declararam: NÓS, O CONSELHO INTERNACIONAL DAS TREZE AVÓS NATIVAS, representamos uma aliança de prece, educação e cura para nossa Mãe Terra, todos Seus habitantes, todas as crianças, e para as próximas sete gerações. Estamos profundamente concernidas com a destruição sem precedentes de nossa Mãe Terra e a destruição dos modos de vida nativos. Acreditamos que os ensinamentos de nossos ancestrais iluminarão nosso caminho pelo futuro incerto. Procuramos aumentar nossa visão através de projetos que protegem nossas várias culturas: terras, medicinas, língua e modos cerimoniais de prece e através de projetos para educar e nutrir nossas crianças.


O Conselho da Avós se reúne a cada seis meses, viajando o mundo para cada um dos lares para cultivar sua prece unificada pela paz. Na primavera de 2005, o Conselho da Avós se reuniu na casa da avó Maia Flordemayo no Povoado Pojoaque no Novo México. Em maio de 2006, eles visitaram a avó Mazateca Julieta Casimiro em Oaxaca, México. Se encontraram em Dharamsala, Índia, em outubro de 2006, (a casa da avó Tibetana exilada Tsering Dolma Gyaltong), e o Conselho teve uma audiência particular com Sua Santidade o Dalai Lama. Em junho, 2007, as avós se juntaram nos Montes Negros (Black Hills) de Dakota do Sul para honrar a Dança Sagrada dos Visitantes de Rita e Beatrice Long, culminando com uma Dança do Sol. No horizonte próximo, as avós viajarão ao Gabão, África, em 2008 até a casa da avó Bernadette Rebienot.


Os ensinos das avós estão rapidamente se espalhando ao redor do mundo. Seu livro, Avós Aconselham o Mundo: Anciãs Nativas Oferecem Sua Visão para Nosso Planeta (Shambhala Publications, 2006 - ainda sem tradução em português) que está em sua segunda edição.

O filme documentário sobre os esforços do Conselho, “Para as Próximas Sete Gerações: A Palavra da Avós”, será lançado em 2008.

A participação em um programa de televisão da Link TV “Spacebridge” (Ponte Espacial) entre Dharamsala e a Conferência Bioneers resultou em um documentário lançado pela Link TV em julho de 2007. As avós participaram da Conferência Bioneers em outubro de 2007.

A Amputação do Masculino

O homem é educado para ser insensível.
Doçura, ternura, compaixão, derretimento, entrega, empatia, intuição, amorosidade, sensibilidade, romantismo...
São coisas de mulher!
Ou de maricas!
O que sobrou para os homens: a objetividade, o raciocínio lógico, a praticidade, a resistência, a agressividade, incluindo a capacidade de empreendimento e a defesa do próprio território. Ser Homem com “h” maiúsculo é ser guerreiro, portanto, inatingível, inabalável, imbatível - com grandes possibilidades de descambar para a dureza e a inflexibilidade. Afinal, “homem não chora!”

De onde surgiu a idéia de que sentir é coisa de mulher? A esta altura da evolução da humanidade, haja saber! Mas, uma coisa agora é certa, com o advento da Física Quântica: sentimento significa apreensão da realidade, podendo ser compreendido como a resposta do corpo ao acontecimento, seja interno ou externo. Segundo o físico de Brasília, Eduardo Teixeira, os sentimentos resultam das sensações corpóreas, que por sua vez são proporcionadas pelas vibrações das moléculas do organismo mediante a ação da energia em circulação. Estamos falando do impacto do nosso campo energético no contato com outros campos, como pessoas, locais, circunstâncias, etc.. E isso quer dizer que os sentimentos são o norte orientador de nossas ações.

E sendo assim, o sucesso está diretamente relacionado com a capacidade de sentir. A tal da “inteligência emocional” passa por aí. As duas competências (a masculina e a feminina) são imprescindíveis, pois não há como atingir a inteireza sem que antes aconteça a união entre ambas: a Unidade.


Isso torna compreensível o fato de as mulheres terem muito mais facilidade de fazerem mudanças, tendo sido elas, sempre, na história da evolução da humanidade, as responsáveis pela mudança de condutas, valores e padrões de comportamento. Para quem não se lembra, foi ela quem desfez os diferencias entre masculino e feminino: foi ela quem primeiro cortou o cabelo, para anos depois o homem ter a opção de usar cabelos longos. Foi ela quem aderiu a calça comprida, quando ainda era exclusividade masculina. Ela aboliu o sutiã há quase cinco décadas, mas o homem ainda não aboliu sequer o sapato com meia, mesmo que em tórrido verão.

Como a mulher nada tinha a perder em relação ao universo masculino, até porque o ocupava na condição de submissa (quando não de escrava) e restrição à vida em amplo aspecto, ela poderia perfeitamente adentra-lo, assumindo todos os riscos e conseqüências. Um adendo: com a supressão da mulher a sociedade fica privada de suas qualificações: a compaixão, a intuição, a sensibilidade... Foi sem elas que o homem veio administrando o Planeta, até dar no que deu.
E uma vez dentro do universo masculino, a mulher começou, é claro, a nele interferir.

Incorporada das qualificações masculinas partiu para a conquista de espaço na sociedade, no mercado financeiro, no campo profissional, porém com uma grande vantagem em relação aos homens: o porte de poderosas ferramentas do universo feminino, como a intuição e o direito de sentir (perceber as coisas como elas de fato são). Por isso é que o movimento de auto-libertação, por parte da mulher, desde os anos sessenta, “coincide” com o forte impulso para a evolução planetária.Agora é a vez dos homens conquistarem o terreno feminino. E aqui vai um apelo de mulher: cheguem logo, para resolvermos de uma vez por todas nossas defasagens.


Às mulheres também cabe uma convocação: a de que façam jus ao seu papel feminino, precisamente agora, acolhendo o masculino, saldando com ele uma antiga dívida. Afinal, cabe a ela contribuir para a cura dessa mortal ferida do Homem - a de ter sido amputado de seus sentimentos - considerando que a ela coube também o papel de educa-lo (amputando-o!).

Suzana Helou